Com o coração ainda enternecido, memorando os santos mártires de nossa Congregação e as palavras inflamadas de nosso superior provincial, iniciamos o segundo dia de nossa SECLAR, em torno das mesas da Palavra e da Eucaristia. Em seguida, assistimos ao filme “A Última das Guerras”, que traz muito da dimensão do martírio, da entrega da vida, em nome de um ideal. Ainda, mostra a beleza do perdão e nos ensina a pagar o mal com o bem. Muitos dos valores cristãos que buscamos viver são apresentados neste filme, baseado em fatos reais, dados no período da segunda guerra mundial. Consequentemente fizemos uma partilha do que nos tocou, com relação ao filme. E assim durante todo o dia, em nossas orações, retomamos este sentido da oblação pelo Reino de Deus.
Seguimos então e ao raiar de mais um dia, o terceiro de nossa Semana Claretiana, após a Eucaristia, e os louvores médios, ouvimos as palavras do Padre Paulo Gatti, cmf, sobre o martírio e o sentido deste ato, destacando como elementos fundamentais o amor e a fidelidade. Logo após, ouvimos a exposição do primeiro grupo, que falou sobre a vida do proto-mártir de nossa Congregação, Francisco Crusats.
Como providência divina, celebramos no quarto dia, a festa da Exaltação da Santa Cruz e falando de martírio, não se pode esquecer d’Aquele que é o fundamento e a razão essencial de toda entrega, Jesus Cristo. Iniciamos com a oração dos salmos. Seguindo, com os louvores médios. E pela tarde, mesmo com a timidez do sol, ouvimos as palavras do Padre Fernando Fonzar, cmf – formador do Seminário Menor Claretiano de Pouso Alegre – que expôs sua experiência em ter pisado no solo regado pelo sangue de nossos mártires, na Espanha. Com fotos e textos, fez chegar até nós, o espírito martirial daquelas terras. Na seqüência, ouvimos a partilha do grupo, que falou sobre o mártires claretianos de Fernán Caballeros (inseridos no rol dos bem-aventurados, pelo Papa Bento XVI, em decreto publicado em 01 de julho de 2010). Coroamos este momento, com a Celebração Eucarística presidida pelo próprio P. Fernando, que enfatizou que é em Cristo, que se fundamenta todo o martírio, e ainda que este ato de entrega pode-se fazer de diferentes maneiras, além do derramamento de sangue e que cabe a nós viver esta dimensão, em nosso cotidiano. O dia encerrou-se com a oração da noite, onde mais uma vez, trouxemos à memória e ao coração, esta dimensão do testemunho, tão necessário em nossa vida de cristão, em nossa sociedade hodierna.
Que os santos mártires nos ensinem, a entrar na dinâmica do grão de trigo, que morre para dar vida e assim possamos morrer um pouco a cada dia, para que a vida verdadeira que emana do Cristo, se faça em nós, uma vida plena, feliz e cheia de sentido!
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