Seguindo nossa caminhada martirial, iniciamos nosso quinto dia de SECLAR, com a celebração eucarística, onde fizemos memória da Virgem Mãe de Deus, sob o título de Nossa Senhora das Dores. Assim como ela foi fiel e permaneceu com o Cristo até o fim, somos nós convidados a estar aos pés da cruz, e viver este martírio incruento. “O que o Filho sofreu no corpo, a Mãe sofreu na alma”. Eis aí o nosso dever, enquanto cristãos, que como ela, doa inteiramente a vida. Pela tarde, ouvimos a apresentação de mais um grupo, desta feita, sobre os Mártires Claretianos de Cervera, especificamente de um lugar chamado Mas-Claret. O restante do dia foi seguido, com nossas orações cotidianas das Vésperas e Completas.
No dia seguinte, mais uma vez, iniciamos o dia com a Eucaristia, que de forma bem propicia, nos convidava a fazer memória de São Cornélio e São Cipriano, que também regaram com o sangue, o solo onde brotou a semente do Evangelho. Após recompor-nos da labuta diária, teve inicio a exposição do tema, feita pelo Ir. Robério Vieira Cabral, CMF, que nos falou sobre a dimensão do martírio na Igreja, através do que nos diz a Tradição e o Magistério. Na seqüência, falou sobre o desejo de S. Antônio Maria Claret em morrer pela causa do Reino, desejo este concretizado nele mesmo, no atentado que sofrera em Holgín, na ilha de Cuba, derramando o sangue, mas não a vida. A morte pelo Reino ficaria então destinada a seus filhos e missionários. Em seguida, foi oferecido um festivo café da tarde. Para completar a semana, teve lugar a apresentação do grupo que estudou os mártires de Barbastro (Beatificados pelo Papa João Paulo II, em 25 de outubro de 1992).
Assim encerramos nossa Semana Claretiana de Estudos deste ano de 2011, agradecendo a Deus por tudo que nos foi proporcionando viver, bem como pelo dom da vida de nossos irmãos que estiveram partilhando conosco, pelos trabalhados realizados, enfim, por tantos frutos colhidos. Ao mesmo tempo pedimos ao bom Senhor, que nos possibilite uma íntima comunhão com ele, a fim de que movidos por esse amor, possamos nós estar disponíveis a entrega cotidiana da vida. Uma vida cheia da opção que fizemos e plena de sentido.
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