Seminário Pe Mariano Avellana

Seja bem-vindo(a) ao blog do Seminário Pe Mariano Avellana! Aqui você verá postagens sobre a Congregação, sobre o fundador e trabalhos feitos no seminário, entre outras coisas. Agradeço sua visita, e volte sempre! Deus abençoe a todos nós e Maria nos guarde e proteja em seu materno amor.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mártires de Barbastro

Aconteceu no Seminário de Batatais








Nosso II encontro vocacional Claretiano de 2011  contou com a participação de 3 vocacionados, provenientes Santo Amaro e Osasco grande São Paulo e de Pinhais – PR. Num ambiente de descontração iniciamos este encontro que iniciou-se no dia 17de Setembro. Pe. Jorge, animador vocacional, apresentou importantes pontos para se viver como vocacionado claretiano, nesta etapa que antecede o ingresso aos seminários claretianos. Dentre estes pontos destacamos a maturidade vocacional que leva a percepção da Igreja evangelizadora e a própria vida do fundador Antonio Maria Claret.
A Igreja é o lugar em que é possível viver a vocação, uma vez que ela própria se sente chamada pelo próprio Deus a ser missionária e servidora de todos os povos. Lugar especial no coração de cada cristão que com a Palavra e os Sacramentos dão continuidade a missão de Jesus de manifestar Deus no mundo. A Igreja tem como vocação o anúncio do Reino vivenciado por Cristo, sendo assim, somos chamados a escutar a voz de Deus que chama cada um para uma missão dentro do mundo e da Igreja, segundo o modo próprio e especifico de responder a este chamado divino como leigo, como religioso ou sacerdote.
Para um vocacionado claretiano, é imprescindível o enamoramento pela vida de Antonio Maria Claret que em tudo quis realizar a vontade de Deus em sua vida. Ele próprio deixou como herança carismática um modelo de seguimento do Cristo: “Que Deus seja conhecido, amado e servido por todos e para manifestação de sua glória. 
Agradecemos a Deus pela graça e pelos frutos alcançados neste encontro, pedindo a intercessão de Santo Antonio Maria Claret e do Imaculado Coração de Maria a perseverança do chamado de Deus e o desejo sincero de responder conforme a vontade de Deus.


Texto do vocacionado: Carlos Meneses de Oliveira.

ENCERRAMENTO DA SEMANA CLARETIANA DE ESTUDOS

Seguindo nossa caminhada martirial, iniciamos nosso quinto dia de SECLAR, com a celebração eucarística, onde fizemos memória da Virgem Mãe de Deus, sob o título de Nossa Senhora das Dores. Assim como ela foi fiel e permaneceu com o Cristo até o fim, somos nós convidados a estar aos pés da cruz, e viver este martírio incruento. “O que o Filho sofreu no corpo, a Mãe sofreu na alma”. Eis aí o nosso dever, enquanto cristãos, que como ela, doa inteiramente a vida. Pela tarde, ouvimos a apresentação de mais um grupo, desta feita, sobre os Mártires Claretianos de Cervera, especificamente de um lugar chamado Mas-Claret. O restante do dia foi seguido, com nossas orações cotidianas das Vésperas e Completas.
No dia seguinte, mais uma vez, iniciamos o dia com a Eucaristia, que de forma bem propicia, nos convidava a fazer memória de São Cornélio e São Cipriano, que também regaram com o sangue, o solo onde brotou a semente do Evangelho. Após recompor-nos da labuta diária, teve inicio a exposição do tema, feita pelo Ir. Robério Vieira Cabral, CMF, que nos falou sobre a dimensão do martírio na Igreja, através do que nos diz a Tradição e o Magistério. Na seqüência, falou sobre o desejo de S. Antônio Maria Claret em morrer pela causa do Reino, desejo este concretizado nele mesmo, no atentado que sofrera em Holgín, na ilha de Cuba, derramando o sangue, mas não a vida. A morte pelo Reino ficaria então destinada a seus filhos e missionários. Em seguida, foi oferecido um festivo café da tarde. Para completar a semana, teve lugar a apresentação do grupo que estudou os mártires de Barbastro (Beatificados pelo Papa João Paulo II, em 25 de outubro de 1992).
Assim encerramos nossa Semana Claretiana de Estudos deste ano de 2011, agradecendo a Deus por tudo que nos foi proporcionando viver, bem como pelo dom da vida de nossos irmãos que estiveram partilhando conosco, pelos trabalhados realizados, enfim, por tantos frutos colhidos. Ao mesmo tempo pedimos ao bom Senhor, que nos possibilite uma íntima comunhão com ele, a fim de que movidos por esse amor, possamos nós estar disponíveis a entrega cotidiana da vida. Uma vida cheia da opção que fizemos e plena de sentido. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Servo de Deus Pe. Francisco Crusats

SECLAR 2011 - SEGUNDO, TERCEIRO E QUARTO DIAS








Com o coração ainda enternecido, memorando os santos mártires de nossa Congregação e as palavras inflamadas de nosso superior provincial, iniciamos o segundo dia de nossa SECLAR, em torno das mesas da Palavra e da Eucaristia. Em seguida, assistimos ao filme “A Última das Guerras”, que traz muito da dimensão do martírio, da entrega da vida, em nome de um ideal. Ainda, mostra a beleza do perdão e nos ensina a pagar o mal com o bem. Muitos dos valores cristãos que buscamos viver são apresentados neste filme, baseado em fatos reais, dados no período da segunda guerra mundial. Consequentemente fizemos uma partilha do que nos tocou, com relação ao filme. E assim durante todo o dia, em nossas orações, retomamos este sentido da oblação pelo Reino de Deus.
Seguimos então e ao raiar de mais um dia, o terceiro de nossa Semana Claretiana, após a Eucaristia, e os louvores médios, ouvimos as palavras do Padre Paulo Gatti, cmf, sobre o martírio e o sentido deste ato, destacando como elementos fundamentais o amor e a fidelidade. Logo após, ouvimos a exposição do primeiro grupo, que falou sobre a vida do proto-mártir de nossa Congregação, Francisco Crusats.
Como providência divina, celebramos no quarto dia, a festa da Exaltação da Santa Cruz e falando de martírio, não se pode esquecer d’Aquele que é o fundamento e a razão essencial de toda entrega, Jesus Cristo. Iniciamos com a oração dos salmos. Seguindo, com os louvores médios. E pela tarde, mesmo com a timidez do sol, ouvimos as palavras do Padre Fernando Fonzar, cmf – formador do Seminário Menor Claretiano de Pouso Alegre – que expôs sua experiência em ter pisado no solo regado pelo sangue de nossos mártires, na Espanha. Com fotos e textos, fez chegar até nós, o espírito martirial daquelas terras. Na seqüência, ouvimos a partilha do grupo, que falou sobre o mártires claretianos de Fernán Caballeros (inseridos no rol dos bem-aventurados, pelo Papa Bento XVI, em decreto publicado em 01 de julho de 2010). Coroamos este momento, com a Celebração Eucarística presidida pelo próprio P. Fernando, que enfatizou que é em Cristo, que se fundamenta todo o martírio, e ainda que este ato de entrega pode-se fazer de diferentes maneiras, além do derramamento de sangue e que cabe a nós viver esta dimensão, em nosso cotidiano. O dia encerrou-se com a oração da noite, onde mais uma vez, trouxemos à memória e ao coração, esta dimensão do testemunho, tão necessário em nossa vida de cristão, em nossa sociedade hodierna.
Que os santos mártires nos ensinem, a entrar na dinâmica do grão de trigo, que morre para dar vida e assim possamos morrer um pouco a cada dia, para que a vida verdadeira que emana do Cristo, se faça em nós, uma vida plena, feliz e cheia de sentido! 

quinta-feira, 15 de setembro de 2011






Transcrição livre da mensagem de dom Pedro Casaldáliga ao final da celebração de 17 de julho de 2011, na Romaria dos Mártires da Caminhada, cidade de Ribeirão Cascalheira, MT, Prelazia de São Félix do Araguaia.

Texto também enviado ao Seminário Pe. Mariano Avellana (Filosofado Claretiano de Batatais) por ocasião da Semana Claretiana de estudos que tem como tema “O martírio”.

"Possivelmente seja essa, para mim, a última romaria pé no chão. A outra já seria contando estrelas no seio do Pai. De todo modo, seja a última seja a penúltima, eu quero dar uns conselhos. Velho caduco tem direito de dar conselhos...
E a memória dos mártires, o sangue dos mártires, mais do que um conselho, [é] compromisso que conjuntamente assumimos, ou reassumimos. São Paulo, depois de tantos dogmas que anuncia, tantas brigas teológicas, tantas intrigas por cultura, dá um conselho único: 'o que eu peço de vocês [é] que não esqueçam dos pobres; o que eu peço de vocês [é] que não esqueçam a opção pelos pobres, essencial ao Evangelho, à Igreja de Jesus'. A opção pelos pobres. E esses pobres se concretizam nos povos indígenas, no povo negro, na mulher marginalizada, nos sem-terra, nos prisioneiros..., nos muitos filhos e filhas de Deus proibidos de viver com dignidade e com liberdade.
Eu peço também para vocês que não esqueçam do sangue dos mártires. Tem gente, na própria Igreja, que acha que chega de falar de mártires. O dia que chegar de falar de mártires deveríamos apagar o Novo Testamento, fechar o rosto de Jesus. Assumam a Romaria dos Mártires, multipliquem a Romaria dos Mártires, sempre, recordemos bem, assumindo as causas dos mártires. Pelas causas pelas quais morreram, nós vamos dedicar, vamos doar, e se for preciso morrer, a nossa própria vida também... E ainda uma palavra: há muita amargura, há muita decepção, há muito cansaço... Isso é heresia! Isso é pecado! Nós somos o povo da esperança, o povo da Páscoa. O outro mundo possível somos nós! A outra Igreja possível somos nós! Devemos fazer questão de vivermos todos cutucando, agitando, comprometendo. Como se cada um de nós fosse uma célula-mãe espalhando vida, provocando vida.
A Igreja da libertação está viva ressuscitada porque é a Igreja de Jesus. A teologia da libertação, a espiritualidade da libertação, a liturgia da libertação, a vida eclesial da libertação não é nada de fora, é algo mui de dentro, do próprio mistério pascal, que é o mistério da vida de Jesus, que é o mistério das nossas vidas.
Para todos vocês, todas vocês, um abraço imenso, de muito carinho, de muita ternura, de um grito de esperança, esse cantar viva a esperança que seja uma razão... Podem nos tirar tudo, menos a via da esperança. Vamos repetir: 'Podem nos tirar tudo, menos a via da esperança!'.
Um grande abraço para vocês, para as suas comunidades, e a caminhada continua! Amém, Axé, Awere, Saúde, Aleluia!"

Que o testemunho desse nosso irmão nos inspire a viver nossa vocação em total entrega solidária.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Mês da Bíblia e entrevista com um irmão Servidor da Palavra




Entrevista com o diretor editorial das edições Ave Maria, o missionário claretiano, Pe. Luís Erlin, 37, por ocasião do mês da Bíblia, e informou sobre o crescente interesse pela Sagrada Escritura, no Brasil. De acordo com o padre, a leitura da Bíblia em família e nos encontros de catequese é meio eficaz para favorecer e despertar, desde cedo, o desejo pelo sagrado.
Pe. Luís Erlin afirma que a prática do ensino bíblico, no dia a dia, pode mudar e renovar uma nação. Mas essa mudança antes de ser coletiva é individual e deve ocorrer em cada um de nós, membros da Igreja. Confira a seguir a íntegra da entrevista.
De acordo com a sua experiência, o brasileiro católico tem se interessado mais pela leitura da Bíblia? 
Sim, vejo grande interesse do brasileiro católico pela leitura da Bíblia. Dois fatores favorecem isso: o incentivo por parte dos padres e catequistas e acesso cada vez mais fácil ao texto sagrado.

A antiguidade do texto bíblico não é restrição para sua atualidade. Contudo, na sua opinião, existe(m) barreira(s) que ainda inibem a leitura do texto por parte dos católicos de forma geral?
Não vejo barreiras, mas complementando a resposta anterior, acredito que os católicos precisam ser incentivados a ler a Bíblia. Elas precisam perceber a riqueza espiritual e cultural que o texto da Sagrada Escritura nos traz.

Em termos de evangelização, o senhor percebe alguma mudança na Igreja após o mês de setembro, focado na leitura da Bíblia?
A Igreja busca, através dessa ação do mês da Bíblia, incentivar a leitura e o conhecimento da Palavra de Deus. A mudança deve ocorrer em cada um de nós, membros da Igreja, a cada dia, através do nosso encontro pessoal com Jesus. À medida que eu coloco em prática os ensinamentos de Jesus as coisas começam a mudar, inclusive outras pessoas podem mudar, através do meu testemunho.

No Brasil, como está a procura anual pela bíblia publicada pela editora Ave Maria?
Podemos estimar que nos últimos 10 anos a média de procura anual foi de 600 mil exemplares. Mas não temos um número conclusivo.

Há como citarmos quais as capitais que mais adquirem a Bíblia Ave Maria?
As capitais brasileiras que mais adquirem a Bíblia Ave Maria são: São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.

A editora Ave Maria tem selos voltados para as crianças. O que catequistas, lideranças e pais devem fazer para que os filhos leiam mais a Bíblia?
A Bíblia é um dos fundamentos da fé cristã, a partir dela podemos conhecer o desenrolar da história da salvação. Os pais e catequistas tem papel de grande importância na transmissão dos fundamentos da fé, por isso a leitura da Bíblia em família e nos encontros de catequese pode favorecer e despertar o desejo das crianças em conhecer mais a respeito da história sagrada. Os textos voltados para as crianças tem um aspecto lúdico que facilita a compreensão, um deles é Minha primeira Bíblia, no qual a Turma da Mônica, em forma de teatro, aborda os textos bíblicos fundamentais da fé cristã.

Como o senhor vive o mês da bíblia?
Vivo esse mês como mais uma oportunidade que Deus me dá para conhecê-lo um pouco mais, através da sua revelação anotada na Sagrada Escritura. A Palavra de Deus deve estar no dia a dia da nossa vida. Certamente nos incentiva ainda mais a continuar lendo e meditando essa Palavra.

Na sua opinião, que livro da Bíblia tem mais a ver, atualmente, com a história do Brasil? 
Toda a Bíblia tem a ver com a história de cada pessoa, independente da situação e do lugar no qual se encontra. Por isso indicaria a leitura da Bíblia no seu todo. Mas não como uma simples leitura, pois "a palavra de Deus é viva, eficaz... e discerne os pensamentos e intenções do coração" (Hebreus 4,12), essa Palavra de Deus pode mudar e renovar uma nação. Mas essa mudança antes de ser coletiva é individual, ela começa em um coração aberto, sincero, confiante e temente a Deus.

JMJ Brasil terá seu primeiro ato no próximo domingo em São Paulo


A Jornada Mundial da Juventude do Rio de Janeiro (JMJ Rio-2013) tem seu primeiro ato em São Paulo no domingo, 18 de setembro de 2011. E que momento importante! A cruz missionária e o ícone de Nossa Senhora são acolhidos por uma multidão de jovens e não jovens num dia inteiro de festa, música, testemunhos sobre a JMJ Madrid-2011.
O aeroporto do Campo de Marte, mais uma vez, é palco de uma grande manifestação de fé, de irradiação da mensagem do Evangelho e de partida missionária para todo o Brasil. Foi lá também que, em maio de 2007, o papa Bento XVI, celebrou a canonização de S.Antônio de Santana Galvão, o primeiro santo nascido em terras brasileiras.
Em Madrid, dia 21 de agosto passado, num outro aeroporto urbano, chamado "Quatro Ventos", foi bonita e muito sugestiva a cena quando os jovens espanhóis entregaram a cruz missionária e o ícone de Nossa Senhora a um grupo de jovens brasileiros. Aqueles a carregavam e levantaram; estes a acolheram com as mãos estendidas para o alto, enquanto ela descia para seus braços abertos. Bendita cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo! Nela nos gloriamos, porque foi sobre ela entregue à morte nosso Salvador! Agora, os jovens do Brasil, numerosos e bem representados no Campo de Marte, fazem o mesmo aqui, na Terra de Santa Cruz, justamente poucos dias após a festa litúrgica da Exaltação da Santa Cruz!
Foi o beato João Paulo II que entregou esta cruz aos jovens, para que a levassem aos países onde se realizam as JMJ. E acrescentou também um ícone bonito de Nossa Senhora, para que acompanhasse a cruz. É uma cruz simples, de madeira, mas ela representa e traz a lembrança do próprio Jesus Cristo crucificado. De fato, é Ele que nos visita no sinal da sua cruz missionária; e Ele mesmo será acolhido, certamente com festa e belas manifestações de fé, em cada uma das 275 dioceses brasileiras, até chegar ao Rio de Janeiro, em julho de 2013. Em toda parte, o mesmo gesto, de acolher a cruz de braços abertos, antes de erguê-la bem alto, para que todos vejam nela o sinal de nossa salvação.
Aos pés da cruz, estará sempre Maria a Mãe de Jesus. Ela está lá, onde se encontra Jesus com seus discípulos. Estes não podem esquecer que, por vontade e testamento do próprio Jesus, ela é sua mãe também: "mulher, eis teu filho; filho, eis tua mãe" (cf. Jo 19,26-27).
Cristo peregrino nos visita, com sua cruz; Cristo missionário nos convoca para ouvirmos de novo seu Evangelho; o Cristo da via dolorosa também passará por nossos lugares de sofrimento, carregado das dores da humanidade, de tantos jovens... E talvez será escarnecido novamente, no desprezo feito aos irmãos... Ele conta com nossa sensibilidade, como fez o Cirineu, para aliviarmos sua cruz, que pesa nos ombros de tantos brasileiros. Cristo ressuscitado nos visita, conforta e dá esperança, dando-nos a certeza de que Ele se faz nossa companhia nos caminhos de nossas solidões... Cristo missionário do Pai nos envia novamente, com o dom do Espírito Santo, para anunciarmos o Evangelho da vida e da esperança a todos os brasileiros. O lema da JMJ Rio-2013 bem indica nossa missão: "ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações" (cf Mt 28,19).
O Brasil está recebendo um carinho de Deus; nossos jovens e nossa Igreja receberão graças muito especiais durante este período de preparação para a JMJ Rio-2013. Será um "tempo favorável", muito bem-vindo, especialmente para envolver as novas gerações na vida e na missão da Igreja. Para os adultos, será ocasião para uma nova valorização da própria fé e participação na vida eclesial. Para os jovens, poderá ser um tempo de encontros marcantes com Cristo e de descoberta da herança apostólica, custodiado e transmitido pela Igreja, de geração em geração, e que vai passando às suas mãos também.
Bem-vindo a nós, Jesus Cristo missionário! Bem-vinda, Nossa Senhora da Visitação! Os jovens do Brasil os acolhem de braços abertos!
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 13.09.2011
Card. Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

domingo, 11 de setembro de 2011

ABERTURA DA SECLAR 2011

“Vivos ou mortos pertencemos ao Senhor!”

Sob o sol tímido e escondido por entre as nuvens, a voz ecoante do sino, dirigíamo-nos ao encontro daquele Sol que jamais tem ocaso e que jamais se esconde. Reunidos em comunidade, dávamos então inicio a celebração do Santo Sacrifício Eucarístico, onde Cristo perpetuamente se oferece uma vez por todas em nosso favor. É na entrega dele, que encontra sentido a oblação de tantos homens e mulheres ao logo da história da humanidade, que com seu sangue fizeram fecunda toda a terra, donde brotou a semente do Santo Evangelho. Assim, iniciamos nossa Semana Claretiana de Estudos (SECLAR), deste ano de 2011, onde meditamos sobre o martírio, e em especial sobre os mártires de nossa família claretiana, em três lugares distintos: Barbastro, Cervera e Fernán Cabalero, na Espanha. Na ocasião, nosso Superior Provincial, P. Marcos Aurélio Loro, CMF, que presidiu a Eucaristia, nos falou sobre o sentido do martírio e destacou a importância de fazer com que nossa doação, ultrapasse o limite das palavras, pois o mundo está cheio de palavras, está muito barulhento e até poluído, por isso, faz-se necessário que nossa vida seja a Palavra. Enfatizou ainda que, só quando nossa vida estiver em Cristo, é que teremos a capacidade de nos desprender dela. E ainda, disse que o martírio não se resume ao martírio de sangue, mas ao martírio cotidiano diante das intempéries da vida. Por fim, destacou que precisamos ser homens cheios da Vida Religiosa, que nossa decisão pelo Reino dos Céus, deve ser uma entrega alegre e feliz, portanto nossa vida deve manifestar a escolha que fizemos, deve estar repleta dessa escolha.

Concelebraram esta Eucaristia, os padres Athos da Cunha, Waldomiro Moraes, João Batista  Sampaio, Wagner Sobrinho (formador) e Jorge Pinheiro (PVClar), CMFF. Assim, iniciamos e pedimos a Deus que nos inflame em seu divino Amor e possamos compreender que “O sentido da vida é maior que a vida”.




HISTÓRIA VOCACIONAL DE JEFFERSON RODRIGUES. PARABÉNS IRMÃO POR CELEBRAR MAIS UM ANO DE VIDA!!!



Meu nome é Jefferson Leite Rodrigues, segundo filho de uma família de quatro pessoas. Natural da Cidade de Goiás-Go, atualmente residindo em Batatais-SP, cursando filosofia.
Minha caminhada com aspiração ao sacerdócio se iniciara na minha infância, logo após o término da catequese da primeira eucaristia. Neste período mencionava sempre que queria ser sacerdote.
Com o passar dos anos, não comentava sobre o assunto, por mais que ainda pensasse nele. A vida na comunidade da igreja local me auxiliava no crescimento da fé, mesmo de forma não intencional, me guiava no processo de discernimento vocacional, ainda que a comunidade ou eu tivéssemos essa idéia. A participação em grupos de jovens (PJ) me fortalecia a cada dia, sendo que o ápice da decisão fora a própria PJ que me oferecera.
A experiência vivida em um encontro de jovens (jornada confiança, projeto da comunidade TAIZÉ e dos organismos de juventude), foi ao experimentar daquele momento que percebi que já não conseguia mais relutar, mas apenas me restava abraça a graça de que Deus depositara em minhas mãos. Procurei então ajuda para o discernimento em minha diocese (diocese de Goiás), onde encontrei apoio e atenção, porém ser apenas sacerdote? Era a pergunta que sempre fazia a mim mesmo nessa condição de então prior do mosteiro beneditino de Goiás; D. Irineu. E através deste consegui entender um pouco melhor a Vida Religiosa, e a colocá-la em primeiro plano da minha vocação. E peço ao bom Deus que como conseqüência dessa vivência de Vida Religiosa ele me de a graça do sacerdócio.
Hoje como já dizia no inicio, sou seminarista claretiano, à procura de experimentar a vivência religiosa em minha vida. 

Texto: Jeferson Rodrigues.


sábado, 3 de setembro de 2011

Festa em nossa comunidade. Hoje rendemos graças a Deus pela vida e vocação do nosso irmão Ronad Cabral. Recebe nossas orações e abraço fraterno. Muitas felicidades!

Nada temas, pois eu te resgato, eu te chamo pelo nome, és meu (Isaias 43).

Quando criança minha mãe Rozicléia conduzia-me a participar das missas das crianças, todos os Domingos. Fui mim interessando, realizei minha Primeira Comunhão e depois de alguns anos a Crisma.
 Durante minha infância sempre quis ser médico para cuidar dos doentes, ou policial para defender as pessoas, ou padre, mas não gostava de dizer para ninguém. Certo dia minha tia perguntou o que eu queria ser quando crescesse. Falei que médico ou policial. Ela disse que não, que eu iria ser padre e ia fazer um caminho diferente.  Durante esse período da minha vida recebíamos em casa algumas vezes a presença do Pe. Janivaldo CMF que realizava as visitas vocacionais e fazia sempre o convite para entrar no seminário. Então pensei em entrar, mas passado algum tempo em outra visita eu disse para ele que não queria mais.
Sempre fui um cristão ativo na paróquia. Mas como acontece geralmente com jovens depois da Crisma, dei uma afastada da igreja e só voltei a participar quando recebi um convite de minha irmã que era catequista, convite esse para ser também catequista, que prontamente aceitei. Percebendo que levava jeito, voltou o desejo que estava adormecido, o de ser padre. Depois disso, fui membro da pastoral da criança e coroinha, e com isso ia aumentando ainda mais a inquietação. Certo dia, conversando com o meu irmão pela internet, (Ir. Robério CMF), falei sobre minhas inquietações e ele logo me fez o convite para participar dos encontros vocacionais. No momento não aceitei e falei que iria pensar.
Realizando um retiro em silêncio com o grupo de catequistas, lendo a palavra de Deus sentia que deveria tomar uma decisão e descobri o Deus queria de mim. E assim quando voltei para casa, partilhei com o meu sobre retiro e aceitei o convite para realizar os encontros vocacionais.
Engessei no seminário no ano 2008 em Maceió/Al e hoje vivo em Batatais-SP,cursando o terceiro e último ano de Filosofia. Encontro-me animado e feliz com minha vocação e seguindo o Cristo Missionário do Pai a estilo de Santo Antonio Maria Claret.

Ronad Vieira Cabral.
Seminarista Claretiano.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Partilha vocacional do nosso irmão Willams que hoje celebra mais um ano de vida. Muitas felicidades e conta sempre com nosso apoio e orações.

Hoje com gratidão, celebro mais um ano de vida. E falar de vida, é falar também de vocação, pois esta é a primeira chamada de Deus. Nasci no dia 02 de setembro de 1988, em Maceió. Desde pequeno fui criado na cidade de Messias. Até os sete anos, tive uma infância comum a toda criança. Brincadeiras, risos estrepitosos, tristezas e alegrias... Com sete anos, por influência do meu pai, comecei a frequentar a igreja evangélica Assembléia de Deus, "aceitei" Jesus, como dizem, um Jesus que já estava comigo (mas que eu não entendia) e que iria me acompanhar durante os anos seguintes. Até os 14, ali permaneci, orando, cantando, pregando... Todavia, foi aí que comecei a sentir, como adolescente, o desejo de ir as festas, de sair, de "aproveitar" a vida. Por essa e outras razões, deixei a igreja evangélica, em julho de 2003. Neste mesmo ano, ao ouvir uma música que muito chamou minha atenção, cantada na Igreja Católica, que ficava em frente a minha casa, senti um desejo de ir ali, participar. Minha vizinha, que frequentava o grupo de oração, levou-me na reunião do grupo, gostei tanto que resolvi ficar. Aí começa uma nova página de minha vida, escrita pelas mãos divinas com muito carinho. No ano seguinte, comecei minha caminhada como catequista e também dei inicio aos encontros vocacionais em minha cidade. Fiquei maravilhado com a história do jovem Francisco, que desejava ardentemente ser como ele. Em novembro deste mesmo ano, tornei-me acólito de minha comunidade, passando a auxiliar meu pároco nas celebrações litúrgicas. Em 2005 e 2006, comecei os encontros vocacionais na Arquidiocese de Maceió. Estava decidido a ingressar no seminário em 2007, mas como comecei a namorar em julho de 2006, desisti da ideia. Entretanto, quando pensava que iria ficar em paz, no fim deste ano, comecei a sentir os apelos de Deus em meu coração. Terminei então o namoro e decidi retomar os encontros vocacionais. Foi aí que conheci os Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria (Claretianos), que estavam preparando a ordenação de um de seus missionários, que teria lugar em Messias. No ano seguinte, em janeiro, recebi a noticia de ter sido aprovado no vestibular, no curso de História, na Federal de Alagoas, fiquei muito feliz por uma lado, mas por outro inquieto, pois seriam mais quatro anos de espera. Em 2007 mesmo, iniciei os encontros vocacionais claretianos (ENVOCLAR), no mês de agosto, pois até então havia muita resistência de minha parte. Porém um dia, rezando na Igreja, foi feita a reflexão do Evangelho, que dizia: "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga". Ouvindo aquelas palavras e olhando fixamente para o crucifixo, resolvi participar dos encontros. Gostei muito do primeiro, do segundo, do terceiro, e do estágio vocacional e disse a mim mesmo: "É isso!". Em 2008, ingressei no Seminário de Maceió. Em 2009, cheguei em Batatais, onde estou até hoje. E posso dizer, sem medo, que sou muito feliz, por ter tomado essa caminho. E sem dúvida, para mim, celebrar este dia, é celebrar 23 anos da presença amorosa de Deus em mim. Como disse, não há, nestes anos, um único momento que eu possa focar e dizer, ali, naquela hora, Deus se fez ausência. Isto é algo que não existe, pois ele sempre se mostrou tão perto. Agradeço a Ele por tudo, a minha família, aos meus amigos e aos meus companheiros de caminhada! Que tudo o que respira louve ao Senhor!

No Coração Imaculado da Bem-Aventurada Virgem Maria,
Williams N C Jr, CMP